O quarto e último dia, 27/XI/2009!

Na terceira e última aula do curso, o professor Doutor Antonio Pedro Pita traçou uma caracterização de um regime das imagens em Portugal entre os anos 1930 e 1960, quando começa o que chamamos de o Cinema novo português. Foi tratada a transformação do estatuto das imagens e a sua natureza.
À tarde, no Simpósio O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS contou com palestras e debate com os professores Doutores Antonio Pedro Pita, da Universidade de Coimbra, e Leandro Mendonça, da UFF, com mediação da professora Doutora Michelle Sales, da UFRJ (1ª foto).
Depois de excelentes apresentações e instigantes debates, foi exibido o filme O recado, e lançado o excelente Velhos amigos, de Michelle Sales, um documentário de entrevistas com os diretores destes filmes que assistimos nesta Mostra. E esse era mesmo o dia da Prof. e diretora Michelle Sales, pois foi lançado o livro resultante do seu trabalho de pesquisa na Universidade de Coimbra intitulado Verdes anos: o neo-realismo na gênese do Novo Cinema Português, o décimo segundo volume publicado pelos Cadernos do CEIS20, o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (2ª foto, Michelle autografa o meu exemplar do livro).

O terceiro dia, 26/XI/2009!

Nesta quinta-feira, o professor Doutor Antonio Pedro Pita tratou das políticas culturais de Salazar, e como elas foram decisivas para a história do cinema na primeira metade do século XX.

À tarde, no Simpósio O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS contou com palestras e debate com os professores Doutores Michelle Sales, professora da UFRJ e pesquisadora do CEIS20, da Universidade de Coimbra, e mediação do professor Jorge Cruz, da UERJ.

O segundo dia, 25/XI/2009!

Na manhã da quarta-feira, 25 de novembro, o Prof. Doutor Antonio Pedro Pita iniciou o curso de três dias, O cinema português e os seus filmes: o contexto estético do cinema novo, a discutir o cinema no cenário da arte em Portugal nos primeiros anos do século XX em Portugal, e terminou a aula muito aplaudido.

À tarde, tivemos a primeira mesa do Simpósio O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS, que contou com palestras e debate com os professores Doutores Ana Isabel Soares, da Universidade do Algarve, e Paulo Granja, da Universidade de Coimbra, com a mediação do professor Doutor Rodrigo Gueron, da Uerj.

Por fim, nas duas sessões que se seguiram, foram projetados quatro filmes significativos do período em tela e que, certamente, acentuarão os debates desta quinta-feira. O público foi de cerca de 25 pessoas neste dia.

O primeiro dia, 24/XI/2009!

A III Mostra do Cinema Português, no dia da abertura, contou com a presença do Cônsul de Portugal no Rio de Janeiro, o Doutor Almeida Lima, que palestrou para os convidados junto com os Professores Doutores Antonio Pedro Pita, da Universidade de Coimbra, Michelle Sales, da UFRJ, e Jorge Cruz, da UERJ. Depois ocorreram as duas sessões previstas no programa para um público de cerca de 40 pessoas.

Programação da III Mostra do Cinema Português!

24/11 (3ª feira)
14 h.- Cerimônia de Abertura. Inscrições para o Curso e para o Simpósio.

III MOSTRA DO CINEMA PORTUGUÊS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
15:45- Jaime (37’), 1973, de António Reis.
Os verdes anos (102’), 1962, de Paulo Rocha.
COFEE-BREAK
18:30 h.- Quem espera por sapatos de defunto morre descalço (33’), 1971, de João César Monteiro.
Dom Roberto (102’), 1962, de Ernesto de Sousa.

25/11 (4ª feira)
10 h.- Curso de Extensão: O cinema português e os seus filmes: o contexto estético do cinema novo (1ª aula).
Professor Doutor António Pedro Pita
1. O curso visa construir o contexto estético (ou estético-político) do cinema novo, o que equivale a traçar as grandes coordenadas estéticas dos anos 1950 até 58 ou 59; 2. ler algumas obras ensaísticas (por exemplo a de Baptista-Bastos), uma tranformação do realismo; isto é, a concepção de realismo transforma-se no e com o cinema; 3. mostrar por que é que "A abelha na chuva" é talvez a obra mais depurada desta linha; a reflexão sobre a imagem leva a uma grande volta nos anos 50 (surrealismo, abstraccionismo, a fotografia); esta reflexão sobre a imagem conjuga-se evidentemente com o cinema e alimenta o universo cineclubista.

PAUSA PARA ALMOÇO

14 h.- I SIMPÓSIO O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
1ª mesa: Ana Isabel Soares (Universidade do Algarve) e Michelle Sales (UFRJ/Puc-Rio)
Mediador: Jorge Cruz.
III MOSTRA DO CINEMA PORTUGUÊS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
16h.- As pedras e o tempo (16’), 1961, de Fernando Lopes.
Belarmino (72’), 1964, Fernando Lopes.
COFEE-BREAK
18:30 h.- Pousada das Chagas (20’), 1971, de Paulo Rocha.
O cerco (115’), 1970, de Cunha Telles.

26/11 (5ª feira)
10 h.- Curso de Extensão: O cinema português e os seus filmes (2ª aula).
Professor Doutor António Pedro Pita.

PAUSA PARA ALMOÇO

14 h.- I SIMPÓSIO O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
2ª mesa: Bernadete Lyra (Anhembi/Morumbi) Paulo Cunha (Universidade de Coimbra)
Mediador: Rodrigo Guerón
III MOSTRA DO CINEMA PORTUGUÊS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
16h.- 27 minutos com Fernando Lopes Graça (1969), de António Pedro Vasconcelos.
Domingo à tarde (97’), 1965, de António Macedo.
COFEE-BREAK
18:30 h.- Almadraba atuneira (27’), 1961, de António Campos.
Brandos costumes (72’), 1974, de Alberto S. Santos.


27/11 (6ª feira)
10 h.- Curso de Extensão: O cinema português e os seus filmes (3ª aula).
Professor Doutor António Pedro Pita

PAUSA PARA ALMOÇO

14 h.- I SIMPÓSIO O CINEMA DOS PAÍSES LUSÓFONOS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
3ª mesa: Paulo Granja (Universidade de Coimbra) e Antonio Pita (Universidade de Coimbra)
Mediador: Leandro Mendonça
III MOSTRA DO CINEMA PORTUGUÊS: O NOVO CINEMA PORTUGUÊS
16h.- O Recado (110’), 1971, de Fonseca e Costas.
Velhos amigos (52’), 2009, Michelle Sales (LANÇAMENTO)
18 h.- DEBATE FINAL, AVALIAÇÃO, ENCERRAMENTO e LANÇAMENTO de mais um livro da Coleção Cadernos do Ceis20, intitulado Verdes anos: o neo-realismo na gênese do novo cinema português, de Michelle Sales, publicação do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra - CEIS 20.